quinta-feira, junho 02, 2005

Alguns pontos fracos da Alta de Lisboa

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Estas imagens mostram uma das fronteiras do Parque das Conchas com o empreendimento "Parque Lisboa". Aqui estão criados espaços com pouca utilidade que não deveriam existir numa urbanização com a qualidade de Alta de Lisboa.
Não é a presença das formações geológicas que incomoda, pois, estas deveriam até ser bem preservadas porque contêm muitos fósseis que nos dizem como era o clima durante o Miocénico. A meu ver os edifícios estão demasiado próximo das formações miocénicas e não o contrário. Iremos ver o que irá acontecer a este espaço mal aproveitado quando terminarem as obras de requalificação do Parque das Conchas.

8 comentários:

Tiago disse...

O mal está feito... Não percebo nada disso, mas sendo tu geólogo o que consideras mais indicado para a preservação das formações geológicas?

Já agora, a propósito do Parque das Conchas, sou um dos que lamenta a substituição do muro pela grade. O parque das Conchas deixará de ser um microclima silencioso com o aumento de tráfego na área circundante. A médio prazo devíamos pensar numa alternativa. Reerguer o muro?

Pedro Veiga disse...

O muro do Parque das Conchas é um pau de dois bicos, por um lado protege-o, por outro isola-o demais. Não sei bem qual é a melhor solução.O que dá mais pena até agora é saber que foram sacrificadas algumas árvores de grande valor ambiental durante esta fase de requalificação do parque.

Tiago disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Tiago disse...

Uma das coisas que mais gostava na minha infância era passear no Jardim Botânico. Na altura, há quase 30 anos, perdia-me nesse jardim, e esquecia-me que vivia numa cidade. Na altura havia também menos trânsito automóvel em Lisboa. Agora é impossível estar no Jardim Botânico sem ouvir permanentemente o ruído longínquo dos carros.

Concordo que o muro é um pau de dois bicos e que o gradeamento actual é muito mais agradável aos olhos. Disso não tenho dúvidas. Mas o silêncio é um na cidade é das coisas mais raras de ser ter.

Francamente não sei qual a melhor solução.

Tiago disse...

Já agora, porque foram sacrificadas essas árvores? Teria havido possíbilidade de isso ser evitado? É realmente triste que tenho feito isso. Quantas árvores eram?

Pedro Veiga disse...

Não sei que árvores foram, só sei que em tempos estiveram umas folhas afixadas em algumas árvores do Parque das Conchas a denunciar o sucedido.
Havia um plano da SGAL para fazer uma estrada de acesso ao parque ligando o condomínio "Parque das Conchas" ao Lumiar, através do eixo que divide o parque das conchas da quinta dos lilases. Graças aos esforços dos moradores este projecto foi abandonado. Ainda bem!

Tiago disse...

Ainda bem, mesmo! Se repararmos nos mapas disponíveis no site da Alta de Lisboa essa estrada está bem visível.

Concerteza que a não realização desse projecto frustrou algumas pessoas, mas foi por em bem de todos e pela defesa da natureza.
É atmbém a prova que a mobilização das pessoas pode mudar o rumo dos acontecimentos.

Anónimo disse...

Agora seria conveniente colocar pilaretes quer do lado do gradeamento, quer do lado dos prédios para que os peões que descem/sobem a rua não o tivessem de fazer pelo meio da mesma.