domingo, maio 29, 2005

Mapa do Parque

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Para que não restem dúvidas aqui está o mapa completo do parque das conchas e quinta dos lilases onde são visíveis os vários acessos.
Este parque constitui um importante elemento de ligação entre o Lumiar e a Alta de Lisboa.

13 comentários:

António Gouveia disse...

Que tal um link recíproco?

Pedro Veiga disse...

Caro António Gouveia,

Já tenho o link recíproco.

Cumprimentos,

Pedro Veiga

Anónimo disse...

Caro Pedro Veiga, estou interessado em comprar casa na alta de lisboa mas tê-me dito que há atrasos constantes na entrega das casas. Há mais problemas com a alta de lisboa? A SGAL é de confiança? O plano de contrução da alta de lisboa tem sido cumprido, nomeadamente quanto à densidade populacional e espaços verdes?

Tenho medo de comprar gato por lebre, quais os condomínios que considera melhor opção?

Agradeço a sua ajuda!Bem haja!

Anónimo disse...

Caro Tiago,
Tomo a liberdade de lhe dar a minha opinião dado que vivo na Alta de Lisboa há 3 anos. O meu apartamento foi entregue com um atraso de mais de um ano por isso o melhor é acrescentar esse período de tempo ao prazo que qua SGAL lhe der. Por outro lado não posso dizer que tenha tido problemas a nível de construção se compararmos com outros casos que conheço noutros empreendimentos. Por último apenas gostaria de acrescentar que dentro da Alta de Lisboa há zonas e zonas, ou seja, quanto mais nos afastamos da zona do Parque das Conchas pior é a envolvente. No caso, por exemplo, do Condominio do Parque onde existem casas com boas áreas e bons acabamentos a envolvente deixa muito a desejar devido aos prédios de realojamento que existem na proximidade...basta passar lá de carro para ver o ambiente. Conclusão: penso que a Alta de Lisboa poderá vir a ser um bom sítio para viver daqui a cerca de 5 anos, por enquanto ainda é praticamente um estaleiro.

Anónimo disse...

Os prédios de realojamento são uma ameaça? Há criminalidade na Alta de Lisboa? O que acham dos prédios dos Jardins de S. Bartolomeu?

Abraços!

Anónimo disse...

Acabei de ler os comentários neste site: http://vistasnapaisagem.weblog.com.pt/arquivo/2003/08/alta_de_lisboa.html#comments

e fiquei verdadeiramente assutado!!! Estou interessado num andar dos jardins de S. Bartolomeu, mas a ideia de atrasos e desrespeito de contrato é-me insuportável.
Vi também que este blog surgiu no seguimentos dos comentários atrás referidos. Proponho assim à discussão vários problemas:

- criminalidade na ALta de Lisboa
- cumprimento do projecto quanto a espaços verdes
- cumprimento do projecto quanto a taxas de densidade urbanística
- atrasos na entrega dos apartamentos

Acho que seria interessante falarmos disto, discutindo também que opções tem o consumidor para pressionar a SGAL e como fazer valer a qualidade de vida prometida.

Cumprimentos a todos!
Tiago

Pedro Veiga disse...

Caro Tiago,

De facto os atrasos na entrega das habitações por parte da SGAL constitui um grande problema. Eu estou a aguardar a escritura da minha futura casa já com cerca de um ano de atraso!
As opções do consumidor não são muitas, sobretudo quando já está a pagar um empréstimo intercalar para sinalizar o apartamento, para além de todas as despesas que envolvem as burocracias do contrato.
Apesar destes inconvenientes penso que a Alta de Lisboa é um bom investimento para quem quiser ver a sua casa valorizada no futuro, visto que esta zona tem um planeamento urbanístico. Até agora, no que se refere aos empreendimentos da SGAL, tem estado a ser cumprido na íntegra a densidade de construção que consta nos planos apresentados no livro "Alta de Lisboa, a memória e o futuro", editado em 2001.
É bom saber que já está em fase adiantada de construção o novo Parque Oeste, tal como está previsto no plano geral da urbanização. Esta prática de criação de áreas verdes de raíz (dignas desse nome) em zonas de forte crescimento urbano não tem sido, infelizmente, prática corrente no nosso país. Planos como a Alta da Lisboa deveriam ter sido a regra para o desenvolvimento da nossa cidade e não a excepção!
A presença dos núcleos de realojamento é por vezes pouco tranquilizadora, mas como a ideia do projecto é integrar e não criar guetos, é possível que o ambiente em determinadas zonas possa melhorar à medida que as infraestruturas forem estando concluídas, como é o caso da zona desportiva actualmente em fase de conclusão. Aliás a criminalidade em Lisboa é assustadora por toda a cidade e nem sempre a presença de prédios de realojamento é sinónimo de maior crime . O grande perigo é quando se edificam os chamados bairros sociais, longe de tudo e sem acessos decentes que marcam logo os habitantes que aí moram. Vejam-se os exemplos do concelho da Amadora. Esta autarquia está a realojar as famílias da azinhaga dos besouros num bairro social situado num morro ao lado da radial da Pontinha!
Para finalizar penso que todos os habitantes da Alta de Lisboa devem estar organizados para poderem ter força caso venham a surgir grandes atropelos ao plano previsto. Aliás já existe aí um endereço para se formar a primeira comissão de moradores da Alta de Lisboa.

Cumprimentos,

P. Veiga

Anónimo disse...

Muito obrigado pelos esclarecimentos! Já aderi à comissão de moradores da Alta de Lisboa. Acho mesmo importante que nos unamos para garantir um espaço de grande qualidade para as nossas vidas futuras!

Abraços e até breve!

Tiago

Tiago disse...

Também aderi ao advento dos blogs:

http://viveraltadelisboa.blogspot.com/

Continuemos!

Abraços a todos!

Anónimo disse...

Olá Tiago,

Não o queria assustar com o meu comentário :) Na realidade na zona do meu prédio nunca tive problemas de criminalidade, mas também convém salientar que no meu bloco temos segurança e video-vigilancia. No entanto já passei varias vezes na zona do futuro parque do oeste e para ser honesta não gostei do ambiente que se gera nas zonas onde existem realojamentos. Sei que não se devem isolar os realojamentos em guetos mas não me agrada ir à janela e ver pessoas a fazerem churrascos no meio da rua, a arranjarem carros na via pública etc etc etc. Penso que sabe do que estou a falar... Pode ser que este tipo de situações acabe por se diluir com a chegada dos habitantes dos novos prédios da zona.

Tiago disse...

Percebo o que diz. Mas confesso que os churrascos na rua, a lavagem de carros e a música pimba em altos berros é típica de bairros populares. Em Alfama vê-se disso em cada esquina. Tabém não gosto esteticamente, mas não é isso que me assusta. O que me preocupa é realmente a criminalidade, delinquência, droga.

Pedro Veiga disse...

Caros futuros vizinhos,

De facto vivemos numa sociedade de classes e cada vez se nota mais com o aumento do desemprego e das dificuldades financeiras.
Apesar dos incovenientes que possam existir com a presença de prédios de realojamento (PER) eu perfiro viver numa cidade feita para todos do que viver numa cidade inundada de condomínios privados. Se Lisboa se for enchendo de condomínios privados rapidamente atingirá um nível de criminalidade típico do Rio de Janeiro ou de S. Paulo.
Em Lisboa faltam mais espaços públicos de qualidade que sirvam os cidadãos, onde seja fácil e convidativo andar a pé sentido o pulsar da cidade.
Atendendo aos bons projectos previstos para a Alta de Lisboa espero que esta zona da cidade se torne num bom local para viver e não num dormitório cheio de insegurança. Para isso já nos bastam as famosas zonas do bairro de chelas.
Muitas coisas poderão mudar nos próximos dois anos com a conclusão dos principais acessos à Alta (eixo norte-sul, passeio de Lisboa, portas sul e norte e avenida Santos e Castro). Esperemos que a CML dê uma ajuda contribuindo para a ligação da malha antiga com a malha nova da ciadade.

Cumprimentos e obrigado pelos comentários,

P. Veiga

Anónimo disse...

Moro no Condomínio da Torre há já alguns meses e nada tenho a dizer acerca da segurança. Costumo inclusivamente ir à farmácia que apesar de ser aqui perto fica no coração de um bairro de PER. Apesar da vizinhança ser "pouco civilzada" isso não tem trazido problemas nenhuns e acho inclusivamente que os problemas que os habitantes desses prédios possam causar não são no próprio bairro onde habitam e estou também confiante que as coisas ficarão cada vez mais diluídas..resta esperar e ter paciência.