quinta-feira, setembro 14, 2006

Evolução da Alta de Lisboa (Setembro 2006)

Os meses vão passando e a Alta de Lisboa segue o seu lento caminho de desenvolvimento. O comércio vai aparecendo a pouco e pouco, estando mais desenvolvido na zona sul do que na zona norte, respeitando o ritmo de construção dos edifícios. Muitos estabelecimentos comerciais têm nomes alusivos à Alta de Lisboa:

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Desde que foi aberta a ponte pedonal entre as freguesias da Charneca e do Lumiar (no Parque Oeste) esta área de Lisboa passou a estar mais coesa diminuindo drasticamente a sensação de "ilha habitacional". Há mais espaço para respirar e andar nestes terrenos polvilhados de obras um pouco por todo o lado.

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A pouco e pouco parece ser clara a intenção dos intervenientes na zona de acabar o mais depressa possível com as “ilhas habitacionais”. Com a conclusão da pista de atletismo, do Parque Oeste e com o fecho das malhas urbanas do lado sul do Parque Oeste, a Alta de Lisboa poderá finalmente ganhar alguma coesão.

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Mas os grandes problemas deste novo bairro estão ainda por resolver. Continua a haver uma falta crónica de passeios e zonas pedonais. Muitos dos cruzamentos são caóticos e perigosos a qualquer hora do dia. As grandes vias periféricas ainda estão a ser construídas (eixo norte-sul e Avenida Santos e Castro).

Por exemplo, pelas 9 horas da manhã de hoje (14 de Setembro) o trânsito estava caótico:

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Será devido às obras que estão a decorrer na Alameda das Linhas de Torres? Espero que sim, porque isto me traz à memória o que acontecia diariamente em Queluz e Massamá há uns anos atrás: Era um caos para chegar ao IC 19, por isso havia quem deixasse o carro a 20 minutos de casa a pé para não ter que demorar de manhã 1 hora e meia só para sair do bairro sentado no “conforto” do seu automóvel. Chama-se a isto desenvolvimento insustentável.

Por isso aqui fica o conselho:
Excelentíssimos senhores responsáveis (da UPAL e da SGAL): nunca é tarde para aprender com os maus exemplos do passado!

2 comentários:

João Tito Basto disse...

O trânsito na Avenida Eugénio de Andrade (sim já tem nome) e Helena Vaz da Silva foi porque abriu um acesso à Av. Santos e Castro, é uma rotunda e pelos vistos não está a funcionar muito bem.

Pedro Veiga disse...

Se é por essa razão então a alteração feita está errada!