sexta-feira, junho 16, 2006
segunda-feira, junho 12, 2006
A aventura do eixo norte-sul
Quem passe pelo Lumiar e observe com atenção a paisagem urbana verifica que estão a nascer os grandes pilares do eixo norte-sul. Esta via irá mudar por completo a paisagem desta zona. Muitos prédios irão ficar com as janelas em cima desta auto-estrada que, certamente, irá ter um volume de tráfego igual ao da 2.ª circular. Por isso aqui fica o aviso: se pretende adquirir casa no Lumiar veja bem onde estão a nascer os pilares, porque assim poderá evitar ter a poluição atmosférica, sonora e visual dentro da sua sala de estar ou no seu quarto de dormir. As fotografias falam por si (foram obtidas no dia 11 de Junho de 2006).
Há um aspecto que marca a diferença pela positiva da Alta de Lisboa na zona do nó da Ameixoeira do eixo norte-sul. Do lado não planeado temos esta triste imagem de mais um prédio a ser construído mesmo em cima da rotunda do nó de acesso ao eixo norte-sul (lado poente):
Do lado planeado temos os prédios consideravelmente afastados da mesma rotunda (lado nascente):
O planeamento urbano pode fazer muito pela qualidade de vida de uma cidade. É pena que seja um considerado “filho de um deus menor” face à ganância da especulação imobiliária.
Há um aspecto que marca a diferença pela positiva da Alta de Lisboa na zona do nó da Ameixoeira do eixo norte-sul. Do lado não planeado temos esta triste imagem de mais um prédio a ser construído mesmo em cima da rotunda do nó de acesso ao eixo norte-sul (lado poente):
Do lado planeado temos os prédios consideravelmente afastados da mesma rotunda (lado nascente):
O planeamento urbano pode fazer muito pela qualidade de vida de uma cidade. É pena que seja um considerado “filho de um deus menor” face à ganância da especulação imobiliária.
quinta-feira, junho 08, 2006
Luz e reflexos no solstício de Junho
Ainda não me habituei bem aos ritmos da luz destes planaltos do Alto do Lumiar…
Estamos na fase do solstício de Verão, altura do ano em que as sombras ao meio-dia solar são mínimas (cerca das 13 horas e 40 minutos). Alguém já reparou como é diferente a luminosidade destes dias? O facto de Lisboa ter uma latitude de 38º,73 e o trópico de câncer estar situado aos 23º,45 significa que os raios de Sol ao meio-dia solar fazem um ângulo com a superfície de 74º,72. Quer isto dizer que faltam pouco mais de 15º para o Sol incidir verticalmente. É evidente que à medida que se for caminhado para Sul este ângulo vai diminuindo, até à latitude do trópico de câncer, onde o Sol incide perpendicularmente ao meio-dia solar do dia 21 de Junho (solstício).
Para além desta luminosidade máxima conseguida ao meio-dia solar, o entardecer e o pôr-do-sol, são também, nestes dias, fenómenos únicos no ano. Evoluem muito gradualmente, dado que o hemisfério norte está muito iluminado. Talvez por isso o fim de tarde tenha nesta altura uma luz muito especial, que se reflecte nas fachadas dos nossos edifícios. Mais ainda: quando toda esta luz intensa é suavizada pela humidade vinda de sudoeste, enriquecida pela brisa do oceano, as cores e os reflexos são a meu ver muito especiais. Aqui ficam algumas dessas cores e reflexos captadas ontem ao fim da tarde.
Parque das Conchas
Edifícios Dolce
Colina S. João de Brito
Condomínio da Torre
Jardins de S. Bartolomeu
Condomínio do Parque
Condomínio do Parque e Jardins de S. Bartolomeu
Jardins de S. Bartolomeu
Estamos na fase do solstício de Verão, altura do ano em que as sombras ao meio-dia solar são mínimas (cerca das 13 horas e 40 minutos). Alguém já reparou como é diferente a luminosidade destes dias? O facto de Lisboa ter uma latitude de 38º,73 e o trópico de câncer estar situado aos 23º,45 significa que os raios de Sol ao meio-dia solar fazem um ângulo com a superfície de 74º,72. Quer isto dizer que faltam pouco mais de 15º para o Sol incidir verticalmente. É evidente que à medida que se for caminhado para Sul este ângulo vai diminuindo, até à latitude do trópico de câncer, onde o Sol incide perpendicularmente ao meio-dia solar do dia 21 de Junho (solstício).
Para além desta luminosidade máxima conseguida ao meio-dia solar, o entardecer e o pôr-do-sol, são também, nestes dias, fenómenos únicos no ano. Evoluem muito gradualmente, dado que o hemisfério norte está muito iluminado. Talvez por isso o fim de tarde tenha nesta altura uma luz muito especial, que se reflecte nas fachadas dos nossos edifícios. Mais ainda: quando toda esta luz intensa é suavizada pela humidade vinda de sudoeste, enriquecida pela brisa do oceano, as cores e os reflexos são a meu ver muito especiais. Aqui ficam algumas dessas cores e reflexos captadas ontem ao fim da tarde.
Parque das Conchas
Edifícios Dolce
Colina S. João de Brito
Condomínio da Torre
Jardins de S. Bartolomeu
Condomínio do Parque
Condomínio do Parque e Jardins de S. Bartolomeu
Jardins de S. Bartolomeu
segunda-feira, junho 05, 2006
Dia Mundial do Ambiente
Lisboa, Largo do Rato, 5 de Junho de 2006
Hoje é o dia mundial do ambiente.
Desejo para Lisboa e todas as cidades do mundo um estilo de vida mais saudável do que este:
Alto do Lumiar, 5 de Junho de 2006
Devemos assumir um estilo de vida mais económico e amigo do ambiente para que sobre ainda um pouco de planeta às gerações vindouras.
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