O tempo vai passando e não perdoa. As promessas da SGAL, feitas em papel impresso, são hoje ridículas face à realidade deste mega projecto urbanístico. A Avenida Santos e Castro é um exemplo vivo desta muito triste realidade:
Projecto
Estado da Santos e Castro a 14 de Maio de 2006:
Rua Eduardo Covas a servir de Avenida Santos e Castro, 14 de Maio de 2006 (este é o trânsito a um domingo!)
É triste ter que repetir estas palavras já muito gastas: atraso, prazos não cumpridos , obras suspensas, ... Todas estas palavras estão a ficar muito ligadas à SGAL.
O que se estará a passar?
Alguém saberá?
segunda-feira, maio 15, 2006
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7 comentários:
Boa tarde.
A melhor fonte de informação sobre alterações ao PUAL, sobre o prazo de conclusão da Av. Eng. Santos e Castro e razões do seu atrazo, entre muitas outras questões acerca desta área de Lisboa, pode ser encontrada no Boletim Municipal da Câmara Municipal de Lisboa neste link:
http://www.cm-lisboa.pt/?id_categoria=39
É so uma questão de descarregar alguns dos Boletins e depois fazer uma busca de palavras-chave, tais como, por exemplo "Santos e Castro". Os boletins de 2005 e 2006 contem muita informação sobre a Alta de Lisboa.
Com os melhores cumprimentos,
Carlos Filipe
Boa tarde novamente.
De forma a ajudar a encontrar a informação disponível sobre a Alta de Lisboa nos Boletins Municipais da CML, vou especificar a informação contida em alguns deles, relativos a 2005 e 2006. Existe muita mais informação nos boletins dos anos anteriores.
Tema:
Av. Eng. Santos e Castro - Expropiações e data de conclusão
2º suplemento ao Boletim Municipal (BM) nº 631
http://www.cm-lisboa.pt/docs/ficheiros/2.o__SUP__631___JORGE_.pdf
1º Suplemento ao BM nº 577
http://www.cm-lisboa.pt/docs/ficheiros/1.o__SUP__577___JORGE__0.pdf
1ª Suplemento ao BM nº 597
http://www.cm-lisboa.pt/docs/ficheiros/1_sup_597.PDF
2º Suplemento ao BM nº 607
http://www.cm-lisboa.pt/docs/ficheiros/2.o__SUP__607__JORGE_.pdf
Tema:
Realojamento dos Moradores do Bairro das Calvanas
http://www.cm-lisboa.pt/docs/ficheiros/1.o__SUP__577___JORGE__0.pdf
Tema:
PUAL
3º Suplemento ao BM 568
http://www.cm-lisboa.pt/docs/ficheiros/3.o_SUP_568_1.pdf
2º Suplemento ao BM nº 570
http://www.cm-lisboa.pt/docs/ficheiros/2.o__SUP__570___JORGE__3.pdf
BM nº 588
http://www.cm-lisboa.pt/docs/ficheiros/BM_588_05_27.pdf
2º Suplemento ao BM nº 589
http://www.cm-lisboa.pt/docs/ficheiros/2.o__SUP__589_____JORGE.pdf
3º Suplemento ao BM nº 593
http://www.cm-lisboa.pt/docs/ficheiros/3.o_sup__593__2005_06_30___NET__1.pdf
1º Suplemento ao BM nº 593
http://www.cm-lisboa.pt/docs/ficheiros/1.o__593.pdf
2º Suplemento ao BM nº 607
http://www.cm-lisboa.pt/docs/ficheiros/2.o__SUP__607__JORGE_.pdf
Com os melhores cumprimentos,
Carlos Filipe
A melhor fonte de informação continua a ser a realidade vivida na Alta de Lisboa.
A Santos e Castro está num caos, passados quase dois anos sobre a primeira data de abertura! Se daqui a um ano e meio a dois abrir o eixo norte sul, vamos ver o que aocntecerá às ruas e azinhagas da Alta de Lisboa, com o enorme aumento do fluxo de trânsito automóvel.
Perante os factos os cartazes de propaganda da SGAL estão a amarelecer com o tempo...
Pedro, neste caso a SGAL não me parece ter responsabilidade nos atrasos. A construção da Av. está a ser feita de facto pela SGAL, no âmbito do acordo que fez com CML, o PUAL. A expropriação de terrenos depende exclusivamente na CML e têm sido esses os principais motivos dos atrasos. É questionável se as expropriações não deviam ter sido feitas antes de começar a obra, até porque agora os proprietários são tentados a pedir valores muito mais elevados.
Ou seja, alguns pontos, como o viaduto no Campo da Ameixoeira depende das expropiações. Já o nó da Porta Sul, que ligará à 2ª circular, não parece depender de nada a não ser do início da obra.
Independentemente de a culpa ser da SGAL ou da CML, o que me parece é que existe uma relação entre estas duas instituições que ultrapassa a tanto a lógica empresarial como institucional. Vejamos que por um lado a CML não obriga a SGAL a cumprir as suas obrigações ao nível do que foi planeado e por outro a SGAL não procura exigir que a CML cumpra as suas obrigações face aos seus compromissos.
Quem perde, está claro, são os moradores da Alta de Lisboa, todos os lisboetas, e apesar de não existir grande preocupação por parte da SGAL, esta lógica há-de prejudicar muito a venda de novos empreendimentos, já que, continua-se a ver muitas casas à venda que em certa parte continuarão a fazer concorrência a estes.
À parte de todas estas polémicas, gostaria de enviar um abraço e os parabéns ao vizinho Pedro Viegas pela excelente qualidade dos conteúdos deste blogue.
Cumprimentos
Carlos Filipe
Obrigado pela informação comunicada que em muito ajuda a perceber a razão de certos factos.
Caro anónimo,
Claro que esta política de pouco esclarecimento por parte da CML, UPAL ou SGAL não contribui para o bom desenvolvimento da Alta de Lisboa que se sente através da dificuldade crescente na venda de casas. Por outro lado deveria ser prestada mais atenção aos actuais milhares de moradores da Alta que diariamente são prejudicados pelos actuais acessos. Seria bom que a actual imagem da Alta de Lisboa como um conjunto de ilhas habitacionais suburbanas fosse integrada em Lisboa. Se calhar o projecto deveria de ser remodelado tendo em vista a crise que se vive actualmente. A meu ver é um erro continuar a construir em quarteirões isolados. Quem é que paga a manutenção de milhares de andares vazios?
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