domingo, abril 02, 2006

Manifesto a favor dos espaços livres de Lisboa

Devem ter árvores, muitas árvores,
que encham de sombra e de verde os passeios e os caminhos.

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Devem ter flores, muitas flores,
recheando as alamedas de milhares de aromas.

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Devem ter caminhos largos e longos,
bons para as corridas a pé ou sobre rodas.

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Devem ter bancos e mais bancos,
onde descansar,ler e sonhar.

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Devem ser também radicais,
para se poder andar de pernas para o ar.

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É é tão simples, basta que sejam feitos à medida de todas as pessoas!

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São estes os meus desejos para todos os espaços livres da Alta de Lisboa.

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5 comentários:

Tiago disse...

Lindo!

Anónimo disse...

Olha ali as minhas mãozinhas! ;)

Está muito bonito! :)

Ana disse...

Esta maravilhoso!
Gostava tambem que houvesse zonas cultivadas (a semelhanca das quintas que ocupavam o espaco antes de la chegarmos) e afinal a nossa junta chama-se Charneca (nao ha uma paisagem tipica com este nome?).
desculpem a ignorancia!

Pedro Veiga disse...

Pouco há da paisagem rural. A pouco e pouco o betão vai engolindo o que resta da charneca natural! O meu manifesto vai no sentido da quebra das barreiras na cidade. Só assim as cidades se tornam mais amigáveis e mais vividas. Fico triste quando penso que ainda vão construir mais edifícios em redor desta língua de verde que é o Parque Oeste!

Ana Louro disse...

Em poucas palavras e com belas fotos disseste tudo (ou quase). O resto lê-se nas entrelinhas ou na última foto.
Concordando com a Ana lembro-mo que o Arq. Ribeiro Telles desde sempre tem defendido cidades com árvores, corredores verdes e hortas.